EXPEDIÇÕES
CIENTÍFICAS ALEMÃS NA AMAZÔNIA
Por Nilson Montoril
Por Nilson Montoril
MISSÃO ARTÍSTICA AUSTRO-ALEMÃ- 1819/1820
Carl Friedrich Philipp Von Martius |
A
arquiduquesa da Áustria, Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de
Habsburgo-Lorena, filha de Francisco I, ex-imperador da Alemanha e então
Imperador da Áustria, que contraiu núpcias com Pedro de Alcântara, em 1817,
tinha grande interesse pela botânica. Isto ficou evidente quando ela veio para
o Rio de Janeiro a fim de unir-se ao príncipe Pedro de Alcântara, com o qual
havia contraído núpcias. Á época, a Corte português encontrava-se no Rio de
Janeiro e D.João, genitor de D. Pedro, exercia a regência devido à demência da
rainha Maria I, sua mãe. Integrando a comitiva da arquiduquesa Leopoldina vieram
vários naturalistas, com destaque para o médico, botânico e antropólogo Carl Friedrich
Philipp Von Martius e o zoólogo Johann Baptiste Von Spix, integrantes da
chamada “Missão Artística Austro-Alemâ”. Eles tinham sido convidados para uma
expedição ao Brasil, com o propósito de descrever a fauna e a flora do país.
Ambos estavam credenciados pela Academia de Ciências da Baviera. Carl e Spix
iniciaram suas pesquisas em 1818, passando por São Paulo, Minas Gerais (Ouro
Preto e Diamantina), Bahia, Pernambuco, Piauí e Maranhão e Pará. O percurso foi
feito a pé, com uso de animais resistentes ao transporte de carga. De Belém, já
em 1819, a
expedição subiu o rio Amazonas até atingir o rio Solimões, onde a expedição foi
desmembrada. Carl Martius enveredou pelo rio Japurá até alcançar a fronteira
com a Colômbia. Johann Spix seguiu sozinho
o curso do Solimões, de Tefé a Tabatinga e do rio Negro, de Manaus a Barcelos,
estendendo a viagem até o Peru. No retorno, os dois cientistas se encontraram
no rio Negro e subiram o rio Madeira. Carl Martius teria permanecido apenas 10
meses na Amazônia. Ao retornar a Alemanha, levou entre objetos de sua pesquisa
as 470 plantas medicinais que relacionou junto aos indígenas. Johann Spix
demorou mais tempo, cerca de 3 anos,
passando por agruras diversas.Percorreu cerca de 10 mil km e só retornou a
Alemanha em 1820, conduzindo um apreciável acervo: 6.500 variedades da flora,
85 espécies de mamíferos, 350 aves, 130 anfíbios, 146 peles e 2.700 insetos. O
conjunto do material adquirido se constitui na base da coleção do Museu de
História Natural de Munique. Sua extraordinária aventura foi registrada no
Livro “Reise In Brasilien” cujo titulo em português é “Viagem pelo Brasil -1817 a 1820”. Carl Von Martius
também publicou um livro, denominado “Flora Brasilienses”.
Johann Baptiste Von Spix |
A
EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA ALEMÃ - 1935/1937
Expedição alemã singrando as águas do Rio Jari, no trecho navegável antes da cachoeira Santo Antônio. Na popa da embarcação pode ser vista uma bandeira com a cruz suástica, simbolo do nazismo. |
Heinrich Himmler, chefe
do Departamento Central de Segurança do III Reich, subordinado a SS, acreditava
que era possível encontrar na Amazônia, descendentes da Atlântida, de raça pura
e vestígios genéticos da “raça ariana”. Ele já havia organizado e enviado
expedições cientificas a várias regiões da terra com este propósito. Em 1934,
chegou a relacionar entre os enviados ao Tibet, o pesquisador Otto Schulz,
filiado ao partido nazista NSDAP, mas este não topou a empreitada. Entretanto,
aceitou compor uma expedição formada com apoio de Herman Goring, cujo destino
era o vale do rio Jarí, na região norte do Brasil. Otto Schulz-Kampfhenkel era
de família rica, formado em geografia e ciências naturais. Tinha paixão pela
aviação e integrou a missão cientifica como piloto de hidroavião “Seekadett”,
apelidado “Águia Marinha”. Apenas quatro alemães faziam parte da expedição que
chegou a Belém no inicio de 1935. O chefe era Gerd Kahh. Joseph Greiner
cuidaria da segurança do grupo e guarda do material vindo da Alemanha.
Otto
Schulz pilotaria o hidroavião, cuja manutenção ficou a cargo do mecânico
Gerhard Krause, também técnico de som que operaria os gravadores e as filmadoras.
Os quatro alemães eram oficiais do exército nazista de Hitler, e deveriam
proceder ao levantamento topográfico da bacia do ri Jarí até suas cachoeiras, com
interesse cientifico de pesquisar a fauna e a flora da região e de outra ordem.
Schulz-Kampfhenkel e seus companheiros passaram 2 meses, em Belém, requerendo
autorização para subir o rio Jarí. Para provar que o objetivo da expedição era
eminentemente cientifico, mostrou às autoridades brasileiras as cartas de
credenciamento expedidas por institutos de pesquisa e museus de história
natural da Alemanha. Foi bastante convincente nas suas explicações, tanto que,
conseguiu a adesão do Instituto Emilio Goeldi, de Belém e do Museu Nacional do
Rio de Janeiro. Porem, embora o Presidente da República dos Estados Unidos do
Brasil, Getúlio Dorneles Vargas fosse simpático ao nazismo, o aval das Forças
Armadas custou a sair.
Na oportunidade, o governador do Estado do Pará era José
Carneiro da Gama Malcher, que tomara posse a 4/5/1934 e nele permaneceu até
25/1/1943. O general baiano Manuel Cerqueira Daltro Filho, que comandava a 8ª
Região Militar desde o mês de maio de 1935, exigiu dos alemães o máximo de
respeito à soberania nacional e os prestigiou até julho de 1937, ocasião em que
foi transferido para o Rio Grande do Sul. Outro importante apoio os alemães
receberam do coronel José Júlio de Andrade, afinal de contas, as terras que
eles iriam percorrer lhes pertenciam. Indagados sobre tanto interesse pela
região do rio Jarí, os membros da expedição afirmavam: “Aqui é oferecido um
espaço suficiente para imigração e o estabelecimento dos povos nórdicos. Para a
mais avançada raça, oferece infinitas possibilidades de exploração”.
Comentava-se, entretanto, que a expedição tinha a missão de explorar a região
fronteiriça do Brasil com a Guiana Francesa e colonizá-la para o “Terceiro
Reick”.
Os
exploradores trouxeram da Alemanha 11 toneladas de suprimentos e munições para
5 mil tiros. Este material foi transportado para a vila Santo Antônio, próximo à
cachoeira que ostenta este nome, no navio “José Júlio”, gentilmente cedido pelo
coronel e ali ficou estocado. O acampamento foi montado acima do curso médio do
rio Jarí, junto à cachoeira Macaquara, em área onde havia uma aldeia dos índios
Aparai. Sempre que se fazia necessário,
Joseph Greiner, com uso de um pequeno barco de madeira, ia à vila de Santo
Antônio para buscar viveres e outros produtos. Apenas ele fazia este trabalho,
contando com a ajuda de alguns caboclos engajados na expedição.
O hidroavião
“Águia Marinha”, que tanto encantou a população de Belém e causaria tanta
perplexidade no vale do Jarí, estava dotado de flutuadores revestidos com
compensado e equipado com instrumentos de navegação. Nos vôos para registro fotogramétrico,
o mecânico, que também era técnico de som, Gerhard Krause, fazia as filmagens. Com
alguma freqüência o avião fazia vôos para Belém, levando parte do material
coletado nas pesquisas. Consta que o acervo ficava sob a guarda do Instituto
Emilio Goeldi.
. |
Uma das corredeiras do Rio Jari sendo transposta com muita dificuldade |
A
expedição sempre contou com a especial atenção do coronel José Júlio de
Andrade, dos caboclos da região e dos índios Aparai. Além dos Aparai, moravam
na área entre o rio Jarí e o rio Parú, os Uruguianos, de pele morena e estatura
mediana. Estabelecidos em ponto mais distante do local ocupado pelos Aparai,
não participaram da expedição. As duas tribos eram materialmente assistidas
pelo coronel José Júlio para não cometerem desatinos. No primeiro contato com
os Aparai, os alemães disseram que eram filhos do “Pai Grande da Ciência”.
Freqüentavam assiduamente a aldeia Aparai e chegaram a morar um ano às entre os
índios. O geólogo Otto Schulz, por ser piloto, era visto com soberba admiração
e acabou se amasiando com a índia Macarrani, tendo com ela teve uma filha
chamada Ceçé. Consta que, a criança tinha a pele clara e os olhos incrivelmente
azuis. Aliás, os Aparai não eram tão morenos como habitualmente são os gentios
brasileiros.
Além de ser o capataz da expedição e cuidar da segurança de seus patrícios, Joseph Greiner era uma espécie de porta-voz do grupo alemão. Ele era o único que não veio com a expedição, pois migrou para o Brasil com 15 anos de idade. Em 1935, morava em São Paulo quando tomou conhecimento da presença da expedição em Belém. Ofereceu seus préstimos aos conterrâneos e foi contratado como mestre bagageiro, capataz e encarregado das provisões Falava fluentemente o português e teve participação importante nas relações que a expedição manteve com o governo brasileiro. Era Greiner quem indicava o local mais adequado para o pouso do hidroavião, mudando-o de acordo com o estágio em que se encontrava a maré. Quando o piloto Otto Schulz retornava de suas atividades diárias ao anoitecer, Greiner acendia uma fogueira para orientá-lo.
Otto Schulz era um bom piloto, mas as vezes abusava da sorte e da paciência dos patrícios. Certa vez tentou subir o rio Jarí com o avião deslizando em seus flutuadores, deixando de fazê-lo ao ver que a empreitada era impossível de ser realizada. Certa vez, realizando vôo para levantamento topográfico, o hidroavião perdeu altura e espatifou-se sobre toras de madeira que flutuavam sobre as águas do rio Amazonas, entre Gurupá e Arumanduba. O piloto Otto Schulz e o mecânico Gerhard sobreviveram e passaram horas agarrados a um dos flutuadores do avião. Foram resgatados por caboclos da região que os encontraram bastante exaustos. Em outra ocasião, sob forte chuva, Oto Schulz subia o rio Jarí, tendo a bordo de uma canoa câmara fotográfica, filmadora, bússola, armas, munições, material cartográfico, comida e roupas, quando foi surpreendido por um repiquete de inicio do inverno. Só não perdeu a vida, mas ficou vagando perdido pela floresta. Os índios o encontraram completamente desnorteado.
Gerhard Krause mostra a uma velha india como funciona um gravador. |
Além de ser o capataz da expedição e cuidar da segurança de seus patrícios, Joseph Greiner era uma espécie de porta-voz do grupo alemão. Ele era o único que não veio com a expedição, pois migrou para o Brasil com 15 anos de idade. Em 1935, morava em São Paulo quando tomou conhecimento da presença da expedição em Belém. Ofereceu seus préstimos aos conterrâneos e foi contratado como mestre bagageiro, capataz e encarregado das provisões Falava fluentemente o português e teve participação importante nas relações que a expedição manteve com o governo brasileiro. Era Greiner quem indicava o local mais adequado para o pouso do hidroavião, mudando-o de acordo com o estágio em que se encontrava a maré. Quando o piloto Otto Schulz retornava de suas atividades diárias ao anoitecer, Greiner acendia uma fogueira para orientá-lo.
A bela e exótica india Okoi, da etnia Aparai, fotografada pelos alemães. |
Otto Schulz era um bom piloto, mas as vezes abusava da sorte e da paciência dos patrícios. Certa vez tentou subir o rio Jarí com o avião deslizando em seus flutuadores, deixando de fazê-lo ao ver que a empreitada era impossível de ser realizada. Certa vez, realizando vôo para levantamento topográfico, o hidroavião perdeu altura e espatifou-se sobre toras de madeira que flutuavam sobre as águas do rio Amazonas, entre Gurupá e Arumanduba. O piloto Otto Schulz e o mecânico Gerhard sobreviveram e passaram horas agarrados a um dos flutuadores do avião. Foram resgatados por caboclos da região que os encontraram bastante exaustos. Em outra ocasião, sob forte chuva, Oto Schulz subia o rio Jarí, tendo a bordo de uma canoa câmara fotográfica, filmadora, bússola, armas, munições, material cartográfico, comida e roupas, quando foi surpreendido por um repiquete de inicio do inverno. Só não perdeu a vida, mas ficou vagando perdido pela floresta. Os índios o encontraram completamente desnorteado.
A velha india usa um fone de ouvido e ouve as vozes gravadas por Geharad |
Atuando
em uma região hostil, os alemães enfrentaram sérios problemas de saúde.
Malária, repetidos acidentes, diarréia e apendicite os atacaram. Valiam-se dos
remédios trazidos da Alemanha e do conhecimento que os índios tinham das ervas
medicinais. No dia 1º de janeiro de 1936, dia da confraternização universal ou
ano novo, Joseph Greiner deixou o acampamento da cachoeira Macaquara com
destino a vila Santo Antônio, onde pernoitou. Ao amanhecer do dia 2 de janeiro,
ele e seus auxiliares iniciaram o transporte de mercadoria para o lombo dos
burros que o coronel José Júlio lhes havia emprestado. Os animais levariam a
carga até o local onde o barco que utilizavam na viagem tinha ficado atracado.
Ao chegar ao atracadouro do barco, bem acima de corredeiras e queda d’água,
Greiner ardia em febre e passava mal. Foi levado de volta para a filial de
Santo Antônio da Cachoeira onde seu quadro de saúde se agravou.
Sentindo que fatalmente não resistiria à malária, Greiner pediu que sua mercadoria fosse guardada e entregue a seus patrícios, que estavam ausentes. Entrou em coma e faleceu às 20 horas do mesmo dia, aos 30 anos de idade. Na manhã do dia 3 de janeiro, enquanto um mensageiro foi avisar os demais membros da expedição, o pessoal da filial de Santo Antônio realizou o sepultamento de Joseph Greiner no pequeno cemitério local. Na Vila de Santo Antônio, os alemães conheceram os detalhes da morte de Greiner e imediatamente seguiram para Belém, em uma embarcação cedida pelo coronel José Júlio de Andrade. Otto Schulz, Gerd Kahh e Gerhard Krause agiram com prudência, porque também já haviam contraído malária e outras doenças. Permaneceram dois meses em Belém, em busca de cuidados médicos. Ao retornarem ao Jarí, levaram uma cruz gamada de origem indo-tibetana, popularizada pelo nazismo, confeccionada em acapú. A haste vertical mede 3 metros de altura e o patíbulo ou braço, tem 2 metros. Ela se destaca de modo imponente entre as demais cruzes do cemitério da antiga Vila da Cachoeira, demarcando o local onde Joseph Greiner foi sepultado.
Na parte superior da haste, está a suástica, símbolo do nazismo. No batibulo, consta o nome do morto: JOSEPH GREINER. No restante da haste, abaixo do patíbulo, lê-se: “Joseph Greiner. Starb Hier. Am 2-1-36. Den Fiebertod In Dienste. Deustscher Furschungs. Arbeit Deustsche. Amazonas. Jary Expedition 1935-37”. A tradução literal para a língua portuguesa quer dizer: “Joseph Greiner Faleceu Aqui Em 2-1-36 De Morte de Febre Em Serviço de Exploração Para Alemanha. Expedição Alemanha. Amazonas. Jary 1935-37”. Durante muito tempo a cruz ficou exposta às intempéries. Recentemente um rústico telhado de fibra-cimento a protege da chuva. Há 76 anos a cruz permanece erguida na sepultura de Greiner.
Indios Aparai junto a cruz de acapu feita em Belém e fixada no local onde morreu o alemão Joseph Greiner. |
Sentindo que fatalmente não resistiria à malária, Greiner pediu que sua mercadoria fosse guardada e entregue a seus patrícios, que estavam ausentes. Entrou em coma e faleceu às 20 horas do mesmo dia, aos 30 anos de idade. Na manhã do dia 3 de janeiro, enquanto um mensageiro foi avisar os demais membros da expedição, o pessoal da filial de Santo Antônio realizou o sepultamento de Joseph Greiner no pequeno cemitério local. Na Vila de Santo Antônio, os alemães conheceram os detalhes da morte de Greiner e imediatamente seguiram para Belém, em uma embarcação cedida pelo coronel José Júlio de Andrade. Otto Schulz, Gerd Kahh e Gerhard Krause agiram com prudência, porque também já haviam contraído malária e outras doenças. Permaneceram dois meses em Belém, em busca de cuidados médicos. Ao retornarem ao Jarí, levaram uma cruz gamada de origem indo-tibetana, popularizada pelo nazismo, confeccionada em acapú. A haste vertical mede 3 metros de altura e o patíbulo ou braço, tem 2 metros. Ela se destaca de modo imponente entre as demais cruzes do cemitério da antiga Vila da Cachoeira, demarcando o local onde Joseph Greiner foi sepultado.
Estágio atual do local onde Joseph Greiver foi sepultado |
Na parte superior da haste, está a suástica, símbolo do nazismo. No batibulo, consta o nome do morto: JOSEPH GREINER. No restante da haste, abaixo do patíbulo, lê-se: “Joseph Greiner. Starb Hier. Am 2-1-36. Den Fiebertod In Dienste. Deustscher Furschungs. Arbeit Deustsche. Amazonas. Jary Expedition 1935-37”. A tradução literal para a língua portuguesa quer dizer: “Joseph Greiner Faleceu Aqui Em 2-1-36 De Morte de Febre Em Serviço de Exploração Para Alemanha. Expedição Alemanha. Amazonas. Jary 1935-37”. Durante muito tempo a cruz ficou exposta às intempéries. Recentemente um rústico telhado de fibra-cimento a protege da chuva. Há 76 anos a cruz permanece erguida na sepultura de Greiner.
A
expedição levou para a Alemanha um apreciável acervo: peles de 500 mamíferos
diferentes, centenas de répteis e anfíbios e 1500 peças arqueológicas. Produziu
2.500 fotografias e 2.700
metros de filmes de 35 mm focando índios,
caboclos, animais, peles, cobras, etc. Detalhes marcantes da expedição estão
contidos em um livro editado em 1939, em Berlim, pela editora Deutscher Verlag,
com o nome de “Rätsel der Urwaldholle”, significando em português “Mistérios do
Inferno na Mata Virgem”, que corresponde ao diário do geólogo e piloto Otto
Schulz-Kampfhrnkel. Na edição de 1938, há 60 fotografias. Algumas delas que mostram
a cruz suástica e a bandeira nazista. Na reedição de 1953, as fotos foram
banidas. As fotografias mostradas neste artigo estão contidas no livro acima identificado.
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